Artigo – Não há limites para a evolução do LED

17 dez

Categoria: Tributário

Artigo – Não há limites para a evolução do LED

(*) Georges Blum

 

As lâmpadas LED atuais são muito melhores que as produzidas a partir de fevereiro de 2016, quando do início da certificação do Inmetro, que previa que a partir daquele mês e ano só podiam ser produzidos ou importados produtos que fossem ensaiados e aprovados conforme os requisitos técnicos estabelecidos na Portaria do Inmetro em 2014.

 

Só para relembrar, a certificação obrigatória foi uma conquista, já que os produtos só podem ser vendidos se atenderem às Portarias do Inmetro nº 389/2014 e nº 144/2015 e suas atualizações.

 

A tecnologia do LED evoluiu muito em dois anos, continua em evolução e vai evoluir ainda mais com os estudos e o desenvolvimento de novos materiais, que têm eficácia e produtividade cada vez maiores.

 

Novos produtos LED disponíveis no mercado produzem mais luz com menos potência, portanto são mais eficientes e por isso muitas vezes passam por novos processos e usam novas matérias-primas (chip de LED).

 

Fabricantes de várias marcas têm conseguido atingir maiores valores de lúmens por watt, ou seja, o fluxo luminoso cada vez maior para cada watt de potência consumido.

 

Em 2016, os valores nas lâmpadas estavam em 60 lúmens/watt e hoje estão em 90 lúmens/watt e até um pouco mais. O LED já está na quinta geração, graças também aos novos materiais que têm sido usados.

 

Em laboratório já se consegue LED com 200 lm/W. Isto mostra até onde pode chegar num futuro próximo e o que está por vir.

 

Novos materiais têm sido usados para dissipar o calor produzido pelo LED, mas que não chega a afetar o consumidor. Nas lâmpadas LED você pode tocar na lâmpada sem se queimar. O driver, que é o equivalente ao antigo reator, agora já vem montado na placa de suporte do LED, de modo a simplificar o desenho do circuito eletrônico e a construção e montagem da lâmpada. Mesmo apenas neste item, as mudanças são tremendas e as novidades surgem em quase todos os componentes a cada poucos meses, miniaturizando os componentes cada vez mais graças ao desenvolvimento da microeletrônica.

 

Atualmente, cerca de 95% da produção mundial é feita na China e enviada para Estados Unidos, Europa e inclusive para o Brasil. Cada país tem as suas particularidades técnicas, mas que estão cada vez se igualando, tornando os produtos idênticos e facilitando a produção e o benefício aos consumidores. O ideal seria ter produtos com características internacionais, o que ajudaria todos, principalmente os consumidores, que seriam os grandes beneficiados.

 

É inegável que as Portarias do Inmetro nº 389/2014 e nº 144/2015 foram benéficas, porque estabeleceram níveis de qualidade mínima para os produtos lâmpadas e luminárias de Iluminação Pública. No caso de lâmpadas, as empresas em geral não tiveram problemas de adaptação aos requisitos técnicos.

 

O único problema foram algumas exigências exclusivas para o Brasil, que criaram um produto diferente do usado no mundo todo, “especial” e mais caro para os nossos consumidores, o que mostra que precisamos nos ajustar ao que é usado no mundo inteiro.

 

Isto torna necessário revisar os requisitos das lâmpadas LED mais frequentemente para atualizar e aproximar do que há de melhor em termos de custo/benefício para o consumidor, que é o grande e principal interessado em ter bons produtos a preços compatíveis.

 

Lâmpadas com novas funcionalidades têm surgido no mercado: umas tocam música, outras mudam de cor, outras têm câmera de vigilância, outras acendem com comando por aplicativo no celular, etc. Estes são alguns dos modelos que estão à disposição dos consumidores hoje, mas a cada dia surgem mais novidades.

 

Novas e modernas técnicas de manufatura, em resposta à pressão dos consumidores, também vêm fazendo a indústria buscar aprimorar os processos, particularmente com respeito à produção do chip, e partindo com o desenvolvimento e melhorias em termos de engenharia, com equipamentos de produção de semicondutores e materiais mais avançados para o LED.

 

É esperar para ver qual o limite da inovação no LED, se é que ele existe.

 

(*) Georges Blum é engenheiro e presidente-executivo da Abilumi (Associação Brasileira de Fabricantes e/ou Importadores de Produtos de Iluminação).

 

DEZ/18

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