Nova campanha orienta o consumidor sobre os riscos de usar lâmpada LED irregular

03 out

Categoria: Técnico

Nova campanha orienta o consumidor sobre os riscos de usar lâmpada LED irregular

As lâmpadas LED são cada vez mais difundidas entre os consumidores brasileiros, em razão de vantagens como economia, eficiência, durabilidade e sustentabilidade.

 

A fim de garantir que os produtos disponibilizados no mercado estejam em conformidade com padrões específicos de segurança, desempenho e qualidade estipulados por um órgão certificador renomado, desde o dia 17 de janeiro de 2018 está proibida a comercialização no País de lâmpadas LED, do tipo com dispositivo de controle integrado à base, sem certificação do Inmetro.

 

Entretanto, a despeito dos esforços de fiscalização pelos órgãos competentes, ainda é possível encontrar no mercado brasileiro lâmpadas baratas, com baixa qualidade, não só em termos de desempenho, mas também de segurança, oferecidas por importadores e fabricantes oportunistas.

 

Com o objetivo de conscientizar o consumidor sobre os riscos de adquirir esse tipo de produto, a Abilumi (Associação Brasileira dos Fabricantes e/ou Importadores de Produtos de Iluminação) desenvolveu a campanha “Riscos de Utilizar Lâmpada LED Irregular”.

 

Conheça as dicas:

 

  • Choque elétrico: lâmpadas LED piratas, que não trazem o selo Inmetro na embalagem, não possuem o devido isolamento do dispositivo, o que pode ocasionar choques elétricos nos usuários ao serem instaladas.

 

  • Acidentes: lâmpadas LED fora dos padrões de segurança podem se soltar e, consequentemente, causar acidentes domésticos, acertando alguém que possa estar embaixo.

 

  • Acidentes domésticos: lâmpadas LED fora dos padrões não possuem o isolamento elétrico adequado e eventuais choques elétricos ao serem instaladas podem levar a quedas de escadas ou outras superfícies.

 

  • Baixa eficiência: nas lâmpadas irregulares, que não passam por testes e ensaios requeridos pelo Inmetro, não há garantia de que as informações da embalagem, como potência e consumo, sejam verdadeiras.

 

  • Baixa luminosidade: a tecnologia LED oferece vantagens, como a excelente relação custo-benefício, mas produtos irregulares, com o tempo, passam a iluminar muito menos do que informam na embalagem.

 

  • Superaquecimento: lâmpadas LED muito baratas não usam os materiais adequados para isolamento do dispositivo, o que pode ocasionar aumento de temperatura e até mesmo incêndios nas instalações.

 

  • Falta de garantia: lâmpadas LED piratas ferem o Código de Defesa do Consumidor, pois não trazem nas embalagens informações em português e outras essenciais, como nome e CNPJ do fabricante e telefone do SAC.

 

  • Curto circuito: lâmpadas LED muito baratas não possuem o isolamento adequado e a proteção contra curto circuito, o que coloca em risco a segurança das instalações e dos consumidores.

 

  • Compatibilidade eletromagnética: lâmpadas LED irregulares causam perturbações eletromagnéticas e podem até queimar aparelhos eletroeletrônicos e causar curtos circuitos na rede elétrica doméstica.

 

  • O barato sai caro: lâmpadas LED com grande diferença de preço em relação à média praticada no comércio e de marcas desconhecidas podem deixar a desejar nos requisitos mínimos de qualidade.

 

  • Baixo desempenho: lâmpadas LED de baixa qualidade podem até não queimar prematuramente, mas passam a funcionar com menos de 70% da capacidade luminosa original em curto período de tempo.

OUT/18

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