Categoria: Técnico
O Procel (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica) realizou no dia 11 de junho de 2019, no Rio de Janeiro, o workshop “Acompanhamento de Mercado do Selo Procel”, com os resultados dos ensaios realizados por laboratórios contratados pelo Programa e que recolheram amostras de diversos produtos, entre eles lâmpadas e reatores.
O selo Procel tem como finalidade ser uma ferramenta simples e eficaz que permite ao consumidor conhecer, entre as lâmpadas à disposição no mercado, as mais eficientes e as que consomem menos energia, seguindo índices de consumo e desempenho estabelecidos pela Eletrobrás. Contudo, não é obrigatório, o que permite que o produto seja comercializado sem o selo.
Entre os tipos de lâmpadas avaliados pelo Procel estão as a vapor de sódio de até 250W (15 modelos), fluorescentes compactas (17 modelos) e LED bulbo (6 modelos) e tubular (10 modelos). Os ensaios foram realizados no Labelo (Laboratórios Especializados em Eletroeletrônica), da PUCRS.
Na avaliação das lâmpadas a vapor de sódio de até 250W, os ensaios mostraram que marcas associadas à Abilumi, como G-Light, Empalux e Philips estão aprovadas e podem ostentar o selo Procel.
Já entre as lâmpadas fluorescentes compactas, destaque para os modelos espirais das marcas Alumbra, Taschibra, Avant e G-Light, todas associadas à Abilumi. Um dos critérios adotados pelos ensaios foi a depreciação do fluxo luminoso a 2.000 horas que fosse menor ou igual a 15%, assim como os fatores de potência maior ou igual a 0,5 (modelos abaixo de 25W) e maior ou igual a 0,92 para modelos acima de 25W.
Os critérios para concessão do selo Procel a lâmpadas LED (bulbo e tubular) abrangeram as especificações do Regulamento Técnico de Qualidade – Portaria Inmetro nº 389, potência elétrica de até 110% do valor declarado, fluxo luminoso inicial maior ou igual a 90% do declarado, fator de potência maior ou igual a 0,92 e vida nominal declarada de 25.000 horas. Os modelos avaliados foram LED bulbo de 80 lm/W e LED tubular G5 (105 lm/W) e G13 (90lm/W).
Nos 16 modelos analisados, foram encontradas inconformidades relacionadas à Portaria Inmetro nº 389 em 7 deles; e também a aspectos como potência elétrica (1); fluxo luminoso (2); eficiência luminosa (1); fator de potência (4) e manutenção do fluxo (9 modelos).
JUN/19