Categoria: Técnico
Desde o dia 17 de janeiro de 2018 está proibida a comercialização de lâmpadas LED, do tipo com dispositivo de controle integrado à base, sem certificação do INMETRO, por atacadistas e varejistas de todos os portes, inclusive MPE’s, ou seja, agora a regra vale para todas as empresas.
Vale ressaltar que desde o dia 17 de julho de 2017 ações de fiscalização estão programadas e lojistas e distribuidores poderão ser autuados, sendo passiveis de apreensão das mercadorias sem certificação e multa. Dessa forma, é necessário que consumidores, lojistas e distribuidores se conscientizem sobre as novas regras, adquirindo somente produtos certificados.
A certificação é a ferramenta que assegura, não só ao consumidor como aos distribuidores e varejistas, que uma organização independente, por meio da análise do processo de fabricação e ensaios em laboratórios, verificou que o produto está em conformidade com padrões específicos de segurança, desempenho e qualidade estipulados por um órgão certificador renomado.
A motivação para a certificação de lâmpadas LED não foi diferente das outras lâmpadas: expurgar do comércio importadores e fabricantes que encontraram no mercado brasileiro, desregulamentado, uma oportunidade de comercializar lâmpadas baratas, com baixa qualidade, não só em termos de desempenho, como de segurança.
Segundo o engenheiro elétrico e Assessor Técnico da Abilumi, Rubens Rosado, com o mercado desregulamentado, consumidores que se preocupam apenas com o preço no momento de aquisição de suas lâmpadas perdem triplamente.
“Primeiro, por colocarem em risco sua vida e suas instalações, com produtos que não têm, por exemplo, isolamento adequado e proteção contra curto circuito. Segundo, por estarem sendo enganados em relação às informações de embalagem, como fluxo luminoso e potência, inferiores ao que o produto proporciona. Terceiro, por que fica difícil para os importadores e fabricantes comprometidos com a qualidade trazerem para o mercado interno produtos com novas tecnologias, mais eficientes, mais seguros, que estão surgindo no mercado internacional a cada dia”, explica o especialista.
“A qualidade tem um preço, que deve ser justo para quem comercializa e para quem adquire um produto”, completa o engenheiro.
JAN/18